quinta-feira, 31 de julho de 2014

Como Participar do YouTube Edu

 
 
 
 
 
 
Professor, descubra como postar suas aulas, ganhar toda a visibilidade que você merece e ainda aumentar sua renda.
 
Transforme o mundo na sua sala de aula.
 
 
 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

MIT Está Criando Tela Para Ser Vista Por Quem Tem Problemas de Visão Sem a Ajuda de Óculos

 
Daqui a alguns anos, assistir à TV ou enxergar o que aparece no smartphone sem óculos não vai mais ser uma tarefa torturante para quem sofre de miopia ou condições relacionadas, pelo menos no que depender do MIT: um grupo de pesquisadores da instituição está desenvolvendo um tipo de tela capaz de ajustar a exibição de seu conteúdo para que o usuário possa vê-la corretamente sem lentes corretivas.
 
A miopia está entre as doenças oculares mais comuns. Nela, a luz que entra no olho não é focalizada na retina, mas um pouco antes dela, fazendo com que seu portador não consiga enxergar corretamente objetos que estão longe.
 
Como consequência, a pessoa vê o conteúdo da TV ou de uma placa de trânsito, por exemplo, de maneira borrada, mesmo que o objeto esteja a distâncias curtas - um ou dois metros, por exemplo. Em muitos casos, o indivíduo só consegue enxergar corretamente um item em suas mãos se aproximá-lo de seus olhos.
 
O tratamento mais comum para o problema é o uso de óculos ou lentes de contato que ajudam a direcionar o foco da luz para a retina. Na pesquisa que está sendo conduzida pelo MIT, a tela é capaz de dispensar estes itens ao fazer ela mesma os ajustes necessários para corrigir a focalização.
 
 
O MIT utilizou uma câmera DSLR e um iPod touch para os testes
O MIT utilizou uma câmera DSLR e um iPod touch para os testes
 
Para isso, um conjunto de algoritmos altera parâmetros de cada um dos pixels da tela para que seus raios de luz, ao passarem pelos furos de um filtro especial posicionado em frente ao painel, atinjam corretamente a retina quando chegarem aos olhos do usuário.
 
Os pesquisadores explicam que a tecnologia visa se antecipar à forma como os olhos, por conta da miopia, distorcem a informação visual. Para tanto, os algoritmos precisam ser ajustados para trabalhar de acordo com as necessidades individuais do usuário, uma vez que a miopia se manifesta de maneira diferente em cada pessoa.
 
O professor Ramesh Raskar, um dos cientistas responsáveis pelo projeto, acredita que a tecnologia poderá ser modificada para trabalhar com mais de uma pessoa se a tela tiver uma resolução altíssima. Mas, obviamente, o objetivo de agora é fazer com que a técnica funcione na sua forma mais simples.
 
Para chegar à fase atual, os pesquisadores utilizaram uma câmera DSLR para simular a focalização dos olhos de uma pessoa e um iPod touch com um filtro na tela para exibir imagens.
 
Nos testes, os algoritmos conseguiram fazer o dispositivo mostrar um balão colorido e um autorretrato de Vincent Van Gogh corretamente ao compensarem a distorção criada na câmera.
 
Ainda há muito trabalho a ser feito para que a ideia possa ser testada de maneira efetiva em pessoas. Hoje, a técnica exigiria que o indivíduo ficasse com os olhos parados para funcionar, uma exigência impraticável: movimentamos a cabeça naturalmente por uma série de razões, inclusive para ajustar o foco quando uma imagem não nos parece clara.
 
Os pesquisadores esperam que, em uma fase mais avançada, o software da pesquisa consiga acompanhar os movimentos oculares para ajustar os parâmetros da tela em tempo real e, assim, contornar esta limitação.
 
Vale dizer que, se conseguir chegar a um nível suficientemente “maduro” de desenvolvimento, a tecnologia poderá ser usada para compensar também outras condições oculares comuns, como a presbiopia (visão cansada) e a hipermetropia (dificuldade para enxergar objetos próximos).
 
Com informações: MIT Technology Review
 

Fonte: Tecnoblog

Plataforma Brasileira Usa Vídeos Para Ensinar a Programar Gratuitamente

Giovana Penatti  
 Há diversas maneiras de aprender a programar online sem gastar um tostão. O problema é que boa parte delas está em inglês ou então traduzida para o português. Enquanto nenhuma dessas características necessariamente inviabiliza o aprendizado, pode ser mais fácil aprender com o material já criado no nosso idioma e por brasileiros.
 
O Curso Em Vídeo se encaixa aí: criado no ano passado pelo professor Gustavo Guanabara, ele é gratuito e oferece cada vez mais cursos na área de TI.
Guanabara dá aulas há 20 anos e, após atuar desde a educação infantil até a universitária e à distância, teve a ideia de criar a plataforma de ensino que utiliza vídeos. Todos têm menos de 30 minutos e estão disponíveis gratuitamente, então não tem desculpa para começar a estudar algo que você está adiando, né?


 
As vídeo-aulas estão tanto na plataforma do Curso Em Vídeo quanto no YouTube, e nem precisa ter cadastro para assisti-las. Mas, ao fazê-lo, você tem algumas vantagens, como a possibilidade de baixar pacotes de conteúdo de apoio que podem ajudar em seus estudos e exercícios para treinar, além de ganhar um certificado válido em todo o Brasil ao término de cada curso – a plataforma contabiliza as horas estudadas através dela e, quando ele chega ao fim, permite que o certificado seja baixado.
 
Atualmente, há cursos de HTML5 (com CSS3 e JavaScript) e Algoritmos disponíveis no Curso em Vídeo. Nas próximas semanas, cursos de PHP, Java e Photoshop estarão no site, sendo que o primeiro já tem data marcada para chegar: dia 4 de agosto. E, como todos os outros, é gratuito.
 
Fonte: Tecnoblog

Como Remover Um Vírus do Facebook

 



No Facebook talvez não haja nada mais incômodo do que vírus espalhados por seus amigos e, às vezes, por você mesmo. Muitos deles ficam escondidos e, em alguns casos, podem até fazer o usuário passar vergonha. Veja algumas dicas que ajudam a se livrar deste problema e limpar de vez o seu perfil. 

Há basicamente três formas de garantir que seu Facebook está limpo.
 
Confira AQUI!
 
 
 
Fonte: TechTudo

Tecnologia Permite Que Alunos Com Doenças Graves Tenham Aula Fora da Escola

 

 
 
Afastados da classe pelo câncer, Ricardo e Alanna mantiveram interação com colegas.

Quando estava no 6º ano do ensino fundamental, o estudante Ricardo (nome usado para preservar identidade da criança) foi diagnosticado com leucemia. O tratamento da doença exigia transplante de medula e, consequentemente, o afastamento do ambiente escolar por um período de, no mínimo, sete meses.   

Meses depois, na mesma escola em que ele estudava outra aluna teve uma doença grave. Alanna Anders, que cursava o 1º ano do ensino fundamental, foi diagnosticada com um câncer raro que afeta os rins.

A escola resolveu então tomar uma providência: utilizar meios tecnológicos para garantir a participação dos alunos nas aulas, estando eles em casa ou no hospital.   

Roberto, que usou a tecnologia primeiro, tinha um tablet e acessava o espaço virtual de estudos disponibilizado pela escola nos momentos em que estava se sentindo melhor, conta Renata Pastore, diretoria geral de tecnologia educacional do Colégio Porto Seguro.    

— Pensamos em montar uma sala de aula online no Moodle [plataforma de compartilhamento de conteúdos online] da escola. A ideia era fazer uma ponte entre a escola e o aluno.

A plataforma traz exercícios de fixação que dão apoio ao conteúdo aprendido na sala de aula. A instituição montou um ambiente online de estudos só para os alunos que passavam por tratamento médico, mas normalmente cada classe da escola tem uma sala de aula online no ambiente virtual.   

Utilizando um tablet emprestado pela escola, Alanna teve acesso a exercícios no Moodle direcionados à continuidade da alfabetização.Também eram transmitidas a ela as mesmas atividades que estavam sendo feitas em sala de aula pelos seus seus colegas de turma.   

— A gente sabia que não ter acesso a nenhum tipo de conteúdo durante o tratamento iria dificultar a passagem dela para o segundo ano. Achávamos que a parte emocional também ficaria prejudicada, porque ela perderia todo o contato com os amigos, diz Renata.   

Além de ter acesso ao Moodle, algumas vezes, por semana Alanna se correspondia com os seus amigos de classe por meio de vídeo conferências feitas durante as aulas.    

— Usar a plataforma em casa foi muito legal, porque eu via meus amigos, podia estudar e brincar com eles novamente. As matérias que mais gostei foram matemática e ciência, com os jogos e atividades, mas o mais legal mesmo foi rever meus amigos, com a aluna.   

Segundo Juliana Ortiz, professora de Alanna, a experiência transformou todos os envolvidos.  

— No início foi até engraçado, porque na rotina das crianças sempre pergunto ‘quem faltou’? E os alunos falavam ‘faltou a Alanna’. Com o passar dos dias, eles já não falavam mais isso, porque ela estaria presente [via videoconferência]. A turma se modificou muito ao longo desse período, foi um movimento muito cativante, conta.

Além do conteúdo

As ações de inclusão com os alunos trouxeram resultados para além da compreensão do conteúdo. Sendo avaliados pelos professores por meio do Moddle, Ricardo e Alanna puderam passar de ano e retomar os estudos presenciais no colégio, ainda respeitando as necessidades dos tratamentos médicos.   

Mas, acima de tudo, como comenta Telma Vinha, professora de psicologia educacional da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os alunos foram amparados em um período de dificuldade e necessidade de recuperação.   

— Para o estudante que está afastado o mais importante não será adquirir conteúdo, mas sim continuar a se sentir pertencente a esse grupo de alunos, perceber que os amigos e os professores se importam, estão preocupados e interagindo com ele. O amigo é sempre um fator de proteção para as crianças.   

Segundo Telma, quando a escola demonstra uma preocupação sobre como é possível incluir à distância, ela está ensinando para os seus alunos a ideia da generosidade e acessibilidade.   

Considerando instituições que não possuem um Moodle, César Nunes, assessor de informática educativa na rede municipal de educação de São Paulo, fala sobre experiências em escolas públicas.    

— Nas escolas municipais de São Paulo, utilizamos o Edmodo, um ambiente de colaboração, e também o EducaPX, que é um espaço para alunos e professores publicarem sites.   

— A Secretaria Municipal de Educação adota esses e outros softwares para facilitar a inclusão dos alunos. Eles são distribuídos para as escolas e ajudam a suprir diferentes necessidades.   

Ensino fundamental à distância

 
Desde 1969 no Brasil, o decreto Lei nº 1.044 garante tratamento excepcional para os alunos que passam por doenças graves. O artigo 2º da lei possibilita a esses estudantes compensação da ausência às aulas e execução de exercícios em casa por meio do acompanhamento da escola. Os chamados exercícios domiciliares devem ser compatíveis com o estado de saúde do aluno e o local em que eles está se tratando.   

Segundo Renata Pastore, as iniciativas desenvolvidas com Ricardo e Alanna no colégio Porto Seguro têm base nessa lei. A diretora  acredita que o uso da tecnologia pode ser feito em atividades educacionais nos anos iniciais do ensino fundamental. Porém, faz uma avaliação específica sobre a educação à distância nessa fase do ensino.   

— É importantíssimo que o aluno frequente a escola, porque um dos principais objetivos da escola é trabalhar o convívio social da criança. Então as crianças devem conviver com amigos e professores.
 
Fonte: R7 Noticias  

quinta-feira, 24 de julho de 2014

5 Sites Para Criar Vídeos Educativos

 


Olá professores!
 
Não é preciso ser um talento no mundo da edição de vídeo para poder criar material interessante do ponto de vista acadêmico. Coletar textos, fotos e vídeos para fazer um “documentário” sobre qualquer tema é algo que pode ajudar bastante a absorver conhecimento, motivando os alunos cansados do processador de textos.
 
Aqui deixamos 5 sites que podem ser usados para criar e compartilhar vídeos educativos:
 

O Screen Toaster é um serviço gratuito de captura e gravação em vídeo com áudio,  tudo o quê estiver sendo realizado em sua área de trabalho (desktop). Você poderá utilizar este serviço para criar vídeo aulas, vídeos educativos ou demonstrações. Ele não requer que você instale nenhum tipo de programa especial, tudo é feito através de seu navegador de internet. Você só precisa acessar sua conta e começar a gravar.
 
2 – Pixorial

Com Pixorial podemos enviar arquivos multimídia desde nosso computador ou importá-los das redes sociais e perfis de serviços web, permitindo ordená-los, adicionar transições e exportar o resultado de forma simples.
 
3 – PowToon

Para fazer animações sem necessidade de ter conhecimentos técnicos. A opção para o mundo educativo se encontra em powtoon.com/edu-home/, onde incentivam a usar a ferramenta para fazer apresentações, tratando a Powtoon como uma alternativa a powerpoint, prezy e similares.
 
4 – WeVideo

Famoso editor online que temos comentado em várias ocasiões, permitindo adicionar fotos, textos, vídeos e efeitos especiais para poder criar vídeos de todo tipo. WeVideo também inclui opções especiais para seu uso dentro da sala de aula, como podemos ver em wevideo.com/schools. opções que permitem o trabalho colaborativo (ideal para trabalhos em grupo sobre o mesmo vídeo).
 
5 – Teachem

Uma plataforma criada para permitir criar cursos usando vídeos já existentes. A ideia neste caso não é criar vídeos e sim organizar em lições os já existentes na Internet, ajudando assim a agrupar o conteúdo criado com outras plataformas.
 
 

5 Jogos Online Para se Preparar Para o Enem




É muito instigante o trabalho utilizando os jogos como instrumento pedagógico para a aprendizagem. São muitos os estudos sobre a utilização dos jogos, do lúdico de forma geral, como ferramenta facilitadora do processo de ensino e aprendizagem; porém são raros os casos dos professores que utilizaram ou utilizam os jogos como processo educativo. E, quando utilizam os jogos apresentam dificuldades em relacioná-los ao conteúdo trabalhado, ou melhor, trabalhar os conteúdos através dos jogos.
 
É possível estudar para o Enem utilizando jogos online? Professores do ensino médio garantem que sim. Se você está se preparando para as provas que dão acesso às principais universidades federais do país e costuma ouvir reclamações ou críticas por estar no computador, pode conciliar o hobby com as obrigações.
 
Jogos online com assuntos voltados para vestibulandos fazem cada vez mais sucesso entre os estudantes. Com eles, é possível revisar conteúdos com entretenimento.
 
Os jogos podem ser uma forma de melhorar a qualidade da educação, o prazer em aprender e em ensinar. Por isso, o Canal do Ensino selecionou  jogos online para você se divertir, estudar e ainda arrasar no Enem!
 
Conheça os 5 jogos online para se preparar para o Enem: 
 
 
O jogo Enem Wars foi desenvolvido pela agência Retoque Comunicação baseado no conteúdo presente no site LivroClip, um recurso educacional aberto promovido pelo Instituto Canal do Livro, iniciativa reconhecida pelo MEC e premiada pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
 
 
A “Revolta da Cabanagem” é um jogo de computador educativo cuja temática é o movimento Cabano ocorrido no Pará no século XIX. O desenvolvimento durou pouco mais de 2 anos e foi financiado pela Finep. O jogo é totalmente gratuito.
 
 
No jogo, as obras O Cortiço, de Aluísio Azevedo; Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e Dom Casmurro, de Machado de Assis, saem das páginas dos livros direto para o universo dos jogos virtuais. O estudante aprende sobre as obras, seus contextos históricos e seus autores participando das aventuras, dramas e vida dos personagens dos livros.
 
 
Tem dificuldades para lembrar o nome de todos os 42 presidentes? Nesse jogo você aprende um pouco mais sobre a história de cada um, como chegaram ao poder e qual seu partido.
 
 
Um jogo de tabuleiro sobre a Independência do Brasil. Se você cair na casa com um ponto de interrogação, precisa responder uma pergunta sobre o tema. Se cair em uma casa com ponto de exclamação, aprende alguma curiosidade sobre o período. Divertido e fácil de jogar.
 
 

Brasileiro é Otimista Quanto ao Uso de Tecnologia na Educação

Papel do professor muda e deve ser o de orientar alunos quanto ao uso de internet e redes sociais para o aprendizado, acredita gerente da Intel, responsável por pesquisa
Por Bruno Capelas
82% dos brasileiros acreditam que nos próximos dez anos o ensino fundamental usará atividades online para complementar a sala de aula FOTO: Reprodução
SÃO PAULO – Quatro em cada cinco brasileiros acreditam que o uso de tecnologia nas escolas é inevitável e pedem investimentos do governo para maneiras em que ela possa ser utilizada nas salas de aula do País. Pelo menos é o que revelou uma pesquisa recente divulgada pela Intel em parceria com a consultoria Penn Schoen Berland, feita com 12 mil pessoas em oito países entre julho e agosto de 2013.
“O uso da tecnologia está apenas começando nas escolas, e o brasileiro quer ver onde isso pode mudar a educação”, acredita Edmilson Paoletti, gerente de Negócios para Educação da Intel. Segundo ele, o papel da tecnologia na escola é o de permitir que os professores assumam outros papeis dentro da sala de aula, mas nunca será capaz de substitui-lo. “O professor é a peça-chave na aprendizagem, mas, com o apoio de ferramentadas avançadas, ele pode deixar de apenas descrever o conteúdo para guiar os alunos no processo de aprendizado”, avalia Paoletti.
Entre os destaques da pesquisa, intitulada “Classrooms of the Future” (Salas de Aula do Futuro, em tradução literal), está a estatística de que 57% dos brasileiros acreditam que a tecnologia deva ser não só uma ferramenta, mas sim uma disciplina na sala de aula. “Minha percepção é de que as pessoas ainda se preocupam muito em aprender como usar um PC, um tablet ou aplicativos no seu celular. Entretanto, essa é a parte fácil. Difícil é entender como lidar com a tecnologia, e aí que entra o professor”, diz o gerente da Intel.
ConectividadeOutro dado levantado pelo estudo é o de que 82% dos brasileiros acreditam que nos próximos dez anos o ensino fundamental usará atividades online para complementar os conteúdos mostrados pelos professores em sala de aula. Vale dizer, entretanto, que segundo dados do MEC no Censo de Educação Básica de 2013, hoje apenas 45% das escolas públicas de primeiro grau têm acesso à internet, em um universo que abrange 24,2 milhões de estudantes. No ensino médio, entretanto, o número cresce: 93% das escolas são conectadas.
Para Paoletti, entretanto, a educação online pode ser uma ferramenta para solucionar dois problemas bastante comuns no ensino brasileiro: a capacitação dos professores e a diferença de aprendizado entre os alunos.
A tecnologia vai suplementar e trazer mais subsídios de cada disciplina, sem depender exclusivamente do nível de conhecimento do professor, nivelando a educação de maneira ampla. Além disso, ela permitirá que alunos com mais ou menos facilidade convivam em sala de aula com conteúdos personalizados”, diz ele, que acredita que a falta de acesso à internet não impede que a tecnologia não possa ser usada na educação.
Um exemplo disso é o uso de tablets e livros digitais substituindo os materiais didáticos impressos – em fevereiro, o ministro Aloisio Mercadante havia anunciado a aquisição de 460 mil tablets para professores das redes estaduais, além de conteúdos pedagógicos digitais, em um orçamento de R$ 253 milhões. Mas a adoção aos meios digitais ainda deve demorar: no mesmo período, Mercadante anunciou a compra de 130 milhões de exemplares de livros para o ensino fundamental, por cerca de R$ 1 bilhão.

Fonte: Estadão

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Lousa Digital, Carteiras Eletrônicas e Animações Em 3D: Ferramentas Da Escola Do Futuro




No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.
 
Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.
 
Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.
 
Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.
 
Desenvolvido pela empresa P3D, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), o software já está sendo utilizado em 200 escolas privadas e 30 públicas no Brasil. O programa não tem texto, nem guia de voz, somente imagens de grande qualidade gráfica. Segundo a professora Jane Vieira, executiva da P3D, esta característica é uma vantagem porque as imagens podem ser usadas com qualquer material didático, independentemente de filosofia, pedagogia e didática. Jane Vieira garante que em breve o instrumento será oferecido em software livre, o que permitirá que todas as escolas utilizem gratuitamente.
 
Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.
 
Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.
 
(Renata Chamarelli)
 
 
Fonte: Portal do Professor

Jogos Contribuem Para a Aprendizagem de Alunos Com TDHA




Jogos de regras podem ser recurso pedagógico eficaz para a aprendizagem de estudantes que apresentam transtorno de déficit de atenção–hiperatividade (TDAH). Além de contribuir para desenvolver habilidades acadêmicas como leitura, escrita e aritmética, eles colaboram para a melhoria da atenção, da concentração e do autocontrole.
 
A conclusão faz parte dos resultados da dissertação de mestrado em educação da psicopedagoga Rebeca Andrade, na Universidade de Brasília (UnB). Ela investigou a influência desses jogos no desempenho escolar e no desenvolvimento de habilidades sociais de crianças com TDAH. As atividades foram desenvolvidas no primeiro semestre de 2011 com estudantes de turmas do segundo ao quarto ano do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal.
 
Com graduação em pedagogia e habilitação em magistério para séries iniciais e para educação especial, Rebeca já atuou como professora em turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, de educação infantil e de educação de jovens e adultos (EJA). Atualmente, trabalha como pedagoga institucional da Escola-Classe 10 de Sobradinho, uma das regiões administrativas do Distrito Federal. Uma de suas funções é atender demandas de dificuldades de aprendizagem, em atuação interventiva e preventiva com os alunos.
 
De acordo com a professora, o primeiro passo de uma intervenção é fazer a avaliação das crianças quanto ao desenvolvimento cognitivo. São feitas aferições pedagógicas (psicopedagógicas) e psicológicas para investigar indícios de deficiência intelectual ou problemas de ordem psicológica, neurológica ou até mesmo psiquiátrica que estejam inibindo o processo de aprendizagem escolar. “Nesse caso, fazemos encaminhamentos externos, de modo que a família possa procurar o atendimento médico necessário para a complementação diagnóstica”, esclarece.
 
No processo de avaliação são consideradas, segundo Rebeca, informações das famílias sobre o histórico de desenvolvimento da criança e relatos dos professores quanto às dificuldades por ela apresentadas e intervenções já desenvolvidas para sanar as dificuldades percebidas. Após esse processo de investigação inicial, os alunos são encaminhados a atendimento em grupo, individual ou indireto (por meio de atividades sugeridas ao professor para desenvolvimento em sala de aula). “O atendimento sempre privilegia o uso de jogos”, ressalta.
 
Rebeca também assessora o trabalho pedagógico dos professores e da direção e oferece subsídios para a realização das atividades. “Se um professor relata que os alunos não estão conseguindo aprender operações de soma com reagrupamento, minha função é planejar, com esse professor, atividades diferenciadas para alcançar essa aprendizagem.”
Outra função que a professora exerce é a de promover formação continuada durante o ano letivo, com assuntos variados, como inclusão escolar, adaptação curricular e TDAH. “No momento, estamos desenvolvendo formação em educação matemática para atender à demanda das dificuldades identificadas no início do ano, principalmente entre alunos do quarto e do quinto anos”, salienta. (Fátima Schenini)
 
 

5 Melhores Práticas Para Educadores no Facebook




Manter estudantes engajados durante as aulas é um desafio para muitos professores, especialmente com o desenvolvimento de novas tecnologias. Usar o Facebook nesses casos é uma ótima opção. Confira 5 práticas que podem ajudar no processo.
 
Não é raro encontrar professores comentando sobre a dificuldade de atrair a atenção dos alunos em um mundo onde o celular é mais importante do que uma equação de segundo grau. Para resolver esse tipo de problema, o Facebook tem se tornado uma grande tendência. Cada vez mais professores procuram incorporar a rede social nas aulas para envolver os alunos com a matéria estudada. Mas será que existe uma maneira apropriada de fazer isso?
 
O ideal é que os educadores não utilizem a rede social como base para montar o seu plano de aulas, mas sim como uma alternativa para manter os alunos engajados. Entretanto, é fundamental que os professores se mantenham atentos ao uso para não permitir que os alunos se percam na interatividade proporcionada pelo site. Para utilizar o Facebook de maneira proveitosa durante as suas aulas confira as 5 melhores práticas:
 
1. Tenha um foco
 
Ao invés de dizer aos estudantes que vocês utilizarão a plataforma durante as aulas, diga a eles exatamente de que maneira ela será utilizada. Uma vez que os professores decidem como o Facebook será usado, é necessário que eles pensem em novas estratégias para fazer com que os alunos levem o uso da rede a sério. Uma boa dica é fazer com que a utilização desse recurso seja imperativa e interfira na nota.
 
2. Tenha cuidado com as interações
 
Da mesma maneira que você não estabelece relações íntimas com os seus alunos na vida real, esse tipo de situação também não é apropriada no ambiente virtual. Embora seja muito importante desenvolver uma boa relação com os seus estudantes, você pode fazer isso de maneiras mais transparentes e abertas, como grupos ou fanpages.
 
3. Crie grupos
 
Além de utilizar os grupos durante as aulas para engajar os seus estudantes na discussão, você pode aproveitar esse recurso para manter os alunos em contato constante com a matéria discutida. Por meio dos grupos você pode, por exemplo, dar continuidade às discussões iniciadas em sala, indicar livros e artigos de referência, dar aos estudantes tímidos a oportunidade de se manifestar, oferecer ajuda pessoal a cada um dos seus alunos e ainda dar-lhes a chance de entrarem em contato com os seus colegas de sala.
 
4. Crie uma Fanpage
 
A criação de uma fanpage para as suas aulas pode ajudar não só os seus alunos como demais estudantes que se interessem pelo seu conteúdo. Oriente os seus estudantes a curtirem a página e realizarem suas contribuições por meio delas, comentado, curtindo e compartilhando as publicações relacionadas ao tema discutido em aula.
 
5. Pense em novas alternativas
 
Você não precisa limitar suas opções ao Facebook, com o uso de uma fanpage ou grupos de discussões. Se você acredita que a plataforma da rede social ainda limita a interação, parta para novas alternativas, como blogs, uma conta gerenciável no Pinterest ou mesmo no Twitter. Se o seu objetivo principal for engajar os estudantes por meio da tecnologia, grande parte das plataformas ajudará você a atingir o propósito.
 
 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

5 Formas de Usar as Redes Sociais Como Aliada da Aprendizagem


Você sabe quantos de seus alunos possuem perfis no Facebook ou no Google +? Já experimentou fazer uso dessas redes sociais para disponibilizar materiais de apoio ou promover discussões online?
Cada vez mais cedo, as redes sociaispassam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas.
A seguir, listamos 5 formas de usar as redes sociais como aliada da aprendizagem:
1. Faça a mediação de grupos de estudo
Convidar os alunos de séries diferentes para participarem de grupos de estudo nas redes, separados por turma ou por escolas em que você dá aulas, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.
Os grupos no Facebook podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.
Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos.

2. Disponibilize conteúdos extras para os alunos
As redes sociais são bons espaços para compartilhar com os alunos materiais multimídia, notícias de jornais e revistas, vídeos, músicas, trechos de filmes ou de peças de teatro que envolvam assuntos trabalhados em sala, de maneira complementar.
Esses recursos de apoio podem ser disponibilizados para os alunos nos grupos ou nos perfis sociais, mas não devem estar disponíveis apenas no Facebook, porque alguns estudantes podem não fazer parte desta rede. Para compartilhar materiais de apoio e exercícios sobre os conteúdos trabalhados em sala, é melhor utilizar espaços virtuais mais adequados, como a intranet da escola, o blog da turma ou do próprio professor.
3. Promova discussões e compartilhe bons exemplos
Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a desenvolverem o senso crítico e incentiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudantes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê-los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.
4. Elabore um calendário de eventos
No Facebook, por meio de ferramentas como “Meu Calendário” e “Eventos”, você pode recomendar à sua turma uma visita a uma exposição, a ida a uma peça de teatro ou ao cinema. Esses calendários das redes sociais também são utilizados para lembrar os alunos sobre as entregas de trabalhos e datas de avaliações. Porém, vale lembrar: eles não podem ser a única fonte de informação sobre os eventos que acontecem na escola, em dias letivos.
5. Organize um chat para tirar dúvidas 
Com alguns dias de antecedência, combine um horário com os alunos para tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula. Você pode usar os chats do Facebook, do Google Talk, do MSN ou até mesmo organizar uma Twitcam para conversar com a turma – mas essa não pode ser a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não compreenderam.
A grande vantagem de fazer um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

3 Dicas Para Aprender Idiomas Com o Google Tradutor




Olá pessoal!
 
Com tantos recursos educativos online disponíveis atualmente, aprender algo novo não é mais uma tarefa complicada. Na facilidade de um clique é possível ter conhecimento sobre os mais diversos assuntos, inclusive idiomas.
 
O Google Tradutor é um serviço gratuito e online de tradução de idiomas da Google traduz instantaneamente texto e páginas Web. Aprenda como usar a ferramenta corretamente, e verá como ela poderá ser eficiente.
 
Entenda como você pode aprender idiomas com o Google Tradutor:
 
1. Escrever e corrigir

Escreva pequenos textos no idioma que você deseja aprender e então utilize o Google Tradutor para traduzi-lo para o português. Isso ajudará a encontrar erros gramaticais e até de concordância se você perceber que a tradução não possui o significado que você queria ao escrever o texto.
 
2. Pronúncia

 Uma das maiores dificuldades com o aprendizado de um idioma é a pronúncia. O Google Tradutor possui um recurso que transforma os textos em áudio, podendo solucionar as suas dúvidas sobre como determinadas palavras devem ser faladas.
 
3. Dicionário

 O Google Tradutor também pode funcionar como um dicionário. Escreva uma palavra no idioma que você quer aprender, clique em traduzir e veja sua classificação gramatical, os diversos significados e sinônimos que ela possui.
 
Gostou das dicas? Agora é só começar a colocar em prática!
 
 

Ferramenta de Gestão Facilita Trabalho do Professor

       Só quem é professor sabe quanto tempo é gasto para organizar suas atividades, principalmente quando se trabalha em duas ou três instituições diferentes.  Para facilitar a rotina de educadores, a plataforma  Pauta Online ajuda a gerenciar conteúdos de aulas, acompanhar o desempenho dos alunos, criar cursos a distância e concentrar o envio de trabalhos em um mesmo local.
A ferramenta foi idealizada pelos professores Marcilene Scantamburlo e Jorge Valardan, da área da tecnologia da informação. A ideia surgiu a partir das próprias necessidades que eles observavam no dia a dia. “Eu queria ter um local em que pudesse concentrar todos os meus materiais de aula, independente da instituição, que eu conseguisse me comunicar com os meus alunos e manter contato com os antigos”, contou Marcilene, que é gerente de projetos da empresa de tecnologia Web Road Mídias & Sistemas.
ktsdesign / fotolia.com
As funcionalidades da plataforma de gestão foram desenvolvidas e adaptadas com base em conversas e pesquisas feitas com professores. Disponível para acesso pelo computador ou dispositivos móveis, ela permite a criação de fóruns e salas de bate-papo, publicação de textos, arquivos e links, além de concentrar a distribuição e o envio de trabalhos. A ferramenta ainda possibilita a concentração de todos os materiais e as classes que o professor leciona em um mesmo local. Com isso, ele pode organizar as suas turmas e com facilidade consegue copiar conteúdos e salvar arquivos.
Na Pauta Online o professor também pode acompanhar o envolvimento do aluno com os conteúdos. Ele tem acesso a dados e estatísticas de quantas vezes o estudante entrou no sistema, quais aulas abriu e quanto tempo ficou on-line. De acordo com a idealizadora, existem projetos em desenvolvimento para melhorar essa avaliação de desempenho por meio de ferramentas de análise de dados, que irão permitir o estabelecimento de padrões de aprendizagem para cada aluno.
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Fonte: Porvir