domingo, 28 de junho de 2015

Vídeos gratuitos para usar em sala de aula


Projeto Curta na Escola reúne mais de 500 filmes de todas as disciplinas e etapas de ensino
            Cena do filme “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, o vídeo mais visto no site

Materiais audiovisuais podem ser bons instrumentos para introduzir conteúdos e despertar o interesse dos alunos. Você costuma usar vídeos em sala de aula? Seja a resposta sim ou não, a dica de hoje é para você: um repositório com 560 curtas brasileiros que podem ser usados gratuitamente!
O projeto Curta na Escola foi desenvolvido para os educadores e tem como objetivo incentivar o uso desse tipo de produção nas escolas. No site, você pode fazer uma busca avançada, escolhendo disciplina, etapa de ensino, faixa etária e os temas transversais que gostaria de abordar.
É possível também se cadastrar no site para compartilhar sua experiência e criar uma lista com seus curtas favoritos. E mais: há diversos relatos e planos de aula de educadores que utilizaram os vídeos em suas aulas.
Confira quais são os 3 curtas mais vistos:
1. Ilha das Flores, de Jorge Furtado. 1989, 13 min.
Sinopse oficial: Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. O curta acompanha a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, a fim de escancarar o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
2. A Invenção da Infância, de Liliana Sulzbach. 2000, 26 min.
Sinopse oficial: Ser criança não significa ter infância. Uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo contemporâneo.
3. Maré Capoeira, de Paola Barreto. 2005, 14 min
Sinopse oficial: Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai e dar continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações. Um filme de amor e guerra.


Fonte: Revista Nova Escola

30 dicas para ensinar com ajuda das redes sociais

 Sugestões para professores incentivarem o aprendizado dos seus alunos em diferentes plataformas

POR MARINA LOPES

Curtir, compartilhar, seguir, tuitar e comentar. Cada vez mais, as redes socais fazem parte da rotina de adolescentes e jovens. De acordo com a pesquisa TIC Kids Online, 79% dos brasileiros com idades entre 9 e 17 anos, que utilizam a internet, já possuem perfil em alguma das redes. E por que não aproveitar o interesse dos alunos e utilizar essas ferramentas como estratégia para promover o aprendizado?
Para ajudar os professores, o Porvir reuniu dicas de como utilizar as redes sociais como um recurso educativo. As sugestões foram retiradas a partir de referências encontradas em diferentes publicações, guias e sites especializados em educação e tecnologia. As dicas apresentam estratégias para o uso do Facebook, Twitter, Google+, Instagram, YouTube e o Edmodo.


Crédito: SSilver / Fotolia.com

Confira as dicas:
Facebook

1. Crie grupos com sua turma para postar informações, avisos e dicas.
2. Compartilhe conteúdo multimídia relacionado aos temas trabalhados em sala de aula.
3. Use a rede social como canal de jornalismo estudantil. Crie uma página para que seus alunos postem novidades sobre projetos e eventos da escola.
4. Faça o seu próprio quiz para que os alunos possam interagir com os conteúdos das aulas. O Facebook tem algumas ferramentas que facilitam essa tarefa, como o aplicativo Quiz Maker.
5. Estimule os alunos a postarem resenhas de livros e resumos de estudos no grupo da classe. Isso pode ajudar no desenvolvimento de projetos de revisão por pares.
Fontes: Edudemic e Online College 


Twitter

6. Use o Twitter como ferramenta para criar histórias coletivas com os alunos. Escreva o começo de uma narrativa e fale para eles tuitarem a continuação.
7. Publique desafios diários para os alunos. Professores de disciplinas como matemática, química e física também podem incentivar alunos a resolver problemas e a compartilhar o resultado na rede social.
8. Faça tuítes diários com informações sobre diferentes carreiras. Isso pode ajudar seus alunos a conhecer diferentes profissões e conseguir identificar seus interesses.
9. Crie uma hashtag original (ex: #auladoprofze) e incentive os alunos tuitarem suas anotações durante a aula.
10. Apresente estratégias de pesquisa para que os alunos possam encontrar conteúdos relevantes com o uso de hashtags.
Fontes: Edudemic e TeachHUB


Google+
11. Crie comunidades para compartilhar conteúdos com os seus alunos.
12. Faça conferências com a sua turma utilizando o Hangout. A ferramenta permite realizar transmissões ao vivo para um número ilimitado de pessoas e também gravá-las para assistir mais tarde.
13. Convide diferentes profissionais, como autores e pesquisadores, para participar de videoconferências com os seus alunos.
14. Compartilhe arquivos e atualizações, integrando outras ferramentas como Google Drive ou Agenda.
15. Separe os seus alunos em círculos de usuários (opção disponível na rede social) de acordo com a turma e os interesses de cada um.

Instagram

16. Poste uma foto como prévia para o assunto da próxima aula. É possível interagir com os alunos, pedindo para que eles façam uma pesquisa ou comentem o que já sabem sobre o tema.
17. Crie uma conta para a sua sala e registre momentos como apresentações, desenvolvimento de projetos e excursões. Para manter a privacidade, deixe o conteúdo fechado para acesso restrito aos alunos.
18. Destaque habilidades dos estudantes. Tire fotos de bons trabalhos e projetos realizados por eles.
19. Ensine conceitos básicos de fotografia para os seus alunos, trabalhando iluminação, enquadramento, composição e linguagem. Incentive que eles registrem imagens do cotidiano escolar.
20. Deixe os alunos explorarem seus interesses e diferentes identidades, compartilhando opiniões e comentários por meio de imagens.

YouTube
21. Engaje os alunos com dicas de vídeos que são relevantes para eles e fomente a discussão de diferentes pontos de vista.
22. Escolha vídeos curtos para apresentar em sala de aula. Isso garante que os alunos tenham um tempo para discutir com base no que foi mostrado.
23. Faça uma conta Google para a escola e utilize o YouTubeEDU com os alunos. Esse ambiente possui conteúdos com foco educativo e permite que os professores e administradores da escola selecionem os vídeos que aparecem como visíveis para o seus alunos.
24. Inverta a sua sala de aula. Mande vídeos para que os alunos assistam os conceitos básicos em casa. Aproveite o tempo em classe para promover a aplicação desses conceitos e incentivar trabalhos colaborativos.
25. Crie listas de reprodução que contemplem temas relacionados às aulas, contextualização para assuntos do mundo real e visões divergentes para fortalecer o posicionamento e o senso crítico.
Fontes: Edudemic e Edutopia

Edmodo
26. Faça postagens para incentivar que os alunos participem de diferentes discussões e compartilhem sua opinião sobre determinados temas.
27. Utilize o construtor de questionários para avaliar o aprendizado dos alunos durante o desenvolvimento das atividades.

28. Organize clubes de leitura para os alunos compartilharem os livros que estão lendo. Eles também podem postar indicações para os colegas.
29. Conecte seus alunos com salas de aula de outros países para que eles possam trocar experiências e conhecer outras culturas.
30. Crie um grupo com atualização sobre eventos que irão acontecer na escola.

Fontes: TeachThought e Support Edmodo

Fonte:  Porvir

quinta-feira, 4 de junho de 2015

ENSINO HÍBRIDO OU BLENDED LEARNING


   
É a combinação do aprendizado on-line com o offline, em modelos que mesclam (por isso o termo blended, do inglês “misturar”) momentos em que o aluno estuda sozinho, de maneira virtual, com outros em que a aprendizagem ocorre de forma presencial, valorizando a interação entre pares e entre aluno e professor.

Normalmente, a parte presencial prescinde de tecnologia. Nessa etapa, o professor ou tutor se torna responsável por propor atividades que valorizem a interações interpessoais. Aqui, o professor pode propor trabalhos que envolvam toda a turma ou pode dividi-la em grupos menores para a realização de projetos.

Já a parte do ensino realizada com o auxílio de recursos digitais permite que o aluno tenha controle sobre onde, como, o que e com quem vai estudar. Nesse sentido, os dispositivos móveis, como tablets e celulares, e a facilidade de utilizá-los em diferentes ambientes abriu o leque de possibilidades sobre onde esse componente pode ser desenvolvido: dentro da própria sala de aula, na biblioteca, no laboratório de informática e até em casa.

Apesar de serem momentos diferentes, o on-line e o presencial, o objetivo do aprendizado híbrido é que esses dois momentos sejam complementares e promovam uma educação mais eficiente, interessante e personalizada. Já há um esforço da academia e das instituições que estudam o ensino híbrido de categorizar as formas como ele vem se manifestando nas diferentes instituições de ensino que optam por adotá-lo.

Confira, a seguir, uma lista com alguns dos arranjos possíveis de combinação de ensino on-line e offline.

Rotação

Ocorre, normalmente, em uma disciplina específica, na qual os alunos rotacionam por modalidades diferentes de aprendizagem. Um dos formatos possíveis é que o professor monte “estações” com propostas diferentes. Em uma, parte dos alunos podem se dedicar ao ensino via plataformas digitais. Em outra, os estudantes podem estar desenvolvendo projetos em pequenos grupos. Em uma terceira, outro grupo de alunos pode estar com o professor, tirando dúvidas.

Flex

A plataforma on-line é a espinha dorsal desse tipo de ensino. Professores estão por ali, em maior ou menor proporção, tirando dúvidas que apareçam pessoalmente, para cada um ou para grupos pequenos.

Laboratório on-line

Uma plataforma on-line entrega o curso inteiro, mas num lugar físico. Frequentemente os alunos que participam do laboratório também têm aulas tradicionais.

FONTE: Porvir