terça-feira, 29 de novembro de 2016

Oficina Livro Digital


Livros, e-books e outros Recursos Digitais

Oficinas realizadas no NTM, nos dias 10 e 11 de novembro, para a equipe da Gerência de Mídia e Professores das Salas de Leitura Polo da Rede Pública Municipal de Educação do Rio de Janeiro






Clique no link para acessar as produções dos participantes




FONTE: EPF

segunda-feira, 10 de outubro de 2016


                                    

                                         REVISTA CARIOCA DE EDUCAÇÃO PÚBLICA


A Revista Carioca de Educação Pública, publicação eletrônica quadrimestral, editada pela Escola de Formação do Professor Carioca - Paulo Freire e pelo Centro de Referência da Educação Pública do Rio de Janeiro, define-se como um periódico que se dedica à educação pública em geral e, em particular,à Educação Pública da Cidade do Rio de Janeiro; à entrevistas com personalidades da Educação Pública; à publicação de artigos, resultantes de atividades de pesquisa do(a) professor(a) e do(a) gestor(a) público da Educação Pública Carioca e também se propõe a disseminar boas práticas pedagógicas que tiveram êxito e enriqueceram a Educação Pública Carioca.

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FONTE: EPF

terça-feira, 28 de junho de 2016

Tecnologia e Educação




ARTIGO PROF.NELSON PRETTO NO SITE DA MULTIRIO


A tecnologia tem que ser mais que uma ferramenta. Quando as pessoas pensam sobre o uso da tecnologia da educação, associam esse uso apenas a uma “tecnologia educacional”, reduzindo sua função. A internet e os computadores são tecnologias proposicionais, de escrita do mundo.
Quando a televisão começou a trabalhar com Educação, simplesmente exibindo aulas, ficou monótono. Televisão tem uma linguagem, tem uma sintaxe. Sua relação com a Educação é muito importante e não pode ser reduzida àquilo que não desejamos mais que seja a sala de aula.
Com a internet e o computador não é diferente. Quando a meninada se apropria dessas tecnologias, passa a utilizá-las para muito além de simplesmente fazer um dever de casa. Compreender a tecnologia como fundamento ou como estruturante de outra forma de relacionamento com o mundo é absolutamente prioritário. E, para isso, deve-se ter uma concepção de Educação que dê um salto qualitativo, que forme um cidadão crítico.

No processo estruturante, a escola deixa de ser apenas um lugar onde o aluno vai consumir informação e torna-se um espaço de produção de culturas e de conhecimentos, um espaço plural – não uma única cultura, uma única ciência. A tecnologia possibilita as interações com múltiplas culturas, com múltiplos conhecimentos, e a produção de tudo isso é a riqueza da escola, é no que ela deve se constituir.


Clique aqui para ver a reportagem completa


FONTE: MultiRio


domingo, 15 de maio de 2016

5 sites gratuitos ensinam a criar livros digitais


No dia internacional do livro, Porvir apresenta dicas de plataformas que permitem a criação, edição e publicação de e-books

No dia 23 de abril é celebrado o dia internacional do livro, data instituída pela Unesco em 1995. Aproveitando esse momento, que tal acompanhar a evolução dos suportes de leitura? Do papiro aos tablets, ao longo da história, os livros passaram a utilizar novos formatos para se adequar aos avanços tecnológicos. Atualmente, as novas tendências são os e-books. Além de serem interativos, eles também podem reduzir os custos de impressão e o gasto de papel. Mas, essas não são as únicas vantagens. Os livros eletrônicos podem ser uma ótima opção para professores e alunos desenvolverem seus próprios conteúdos.
Se antes era necessário recorrer às editoras para a publicação de um livro, hoje é possível criar um e-book e compartilhar o resultado final na internet.  Com essa facilidade, podem surgir novas opções de materiais que proporcionam experiências de ensino personalizado. Para auxiliar educadores, alunos, ou até mesmo usuários que desejam se aventurar por esse universo, o Porvir separou uma lista de 5 sites gratuitos que permitem criar livros digitais.
Confira algumas opções:
Com essa ferramenta o usuário pode criar e editar livros digitais de forma simples e personalizável. Ao iniciar um novo projeto, é possível escolher o número de páginas e optar por desenvolver a publicação a partir de um modelo pronto ou começar do zero. Para os que desejam adaptar um arquivo, também existe a opção de importar um documento em PDF.
Além de inserir textos, a plataforma permite a criação de recursos interativos com vídeos, áudios, documentos, imagens e arquivos em flash. Após a conclusão do projeto, o livro pode ser disponibilizado no site para consultas. A ferramenta está disponível apenas em inglês.
Desenvolvida pelo Instituto Paramitas, a plataforma pode ser utilizada por alunos e professores para criação e publicação de livros eletrônicos. Com aplicações simples, uma das vantagens da ferramenta é estar disponível em português e ter fácil usabilidade.
No site, o usuário pode formatar o seu livro, escolher modelos de capas e adicionar páginas com quatro layouts pré-estabelecidos, permitindo inserir textos e imagens. Após a finalização do projeto, o livro pode ser convertido em PDF, no formato A4, ou também é possível compartilhar a obra nas redes sociais.
O Papyrus é um editor on-line que permite a criação de livros digitais para serem exportados no formato PDF, Epub ou Kindle. Para começar um projeto, é necessário escolher entre 25 modelos disponíveis. Com base nesses formatos, o usuário pode fazer adaptações, adicionar capítulos, inserir imagens e textos.
Embora seja possível seguir apenas modelos pré-formatados, a ferramenta possui alguns recursos de customização, incluindo o estilo de texto, alinhamento, formatação e inserção de links. Ela já está disponível em português.
A plataforma não possui muitos atrativos visuais, mas possibilita a criação de livros digitais interativos. O usuário pode criar uma narrativa e colocar nas mãos de seu leitor escolhas que alteram o fim da história. A plataforma não usa gráficos e sons, mas o dinamismo é garantido pela possibilidade de avançar páginas ou parágrafos e de alterar o rumo da história.
O Playfic usa linguagem de programação simples, que permite a criação de verdadeiros jogos com a utilização de recursos textuais. A ferramenta pode ser interessante para estimular o desenvolvimento da capacidade de leitura e escrita.
O ePub Bud foi desenvolvido para criar livros digitais infantis para iPad. A ferramenta permite subir arquivos ou criar publicações para serem acessadas pelo tablet. Com a ferramenta, os usuários podem disponibilizar as produções gratuitamente ou optar por vender sua criação.
Além de desenvolver as próprias histórias, a ferramenta permite navegar pelas criações de outros autores, podendo fazer o download desse conteúdo. A plataforma possui um acervo com diversos livros digitais gratuitos para crianças.

 FONTE: Porvir

domingo, 28 de fevereiro de 2016

10 maneiras para inovar na volta às aulas

Porvir reuniu dicas a partir de experiências relatadas por professores no Diário de Inovações que podem inspirar mudanças em outras salas de aula este ano
O período de volta às aulas pode ser uma boa oportunidade para rever práticas e adotar novas estratégias pedagógicas. Sabe aquele conteúdo que os seus alunos têm dificuldade em aprender ou até mesmo desinteresse? É possível usar novas metodologias ou ferramentas tecnológicas para torná-lo mais atrativo e divertido. A partir de experiências compartilhadas por professores de várias regiões do país na seção Diário de Inovações, o Porvir reuniu dicas para quem quer inovar neste ano letivo. São experiências que já estão sendo colocadas em prática com bons resultados e podem inspirar mudanças em outras salas de aula.
As ideias envolvem jogos, dispositivos móveis, redes sociais e outras estratégias que podem ser aplicadas em diferentes disciplinas e etapas de ensino. Confira a lista:


1- Adote novas metodologias

Experimentar novas metodologias pode ser um bom caminho para quem pretende inovar. A professora Jorgelina Tallei, da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz do Iguaçu (PR), apostou na metodologia da sala de aula invertida para manter os alunos motivados na disciplina de Espanhol. Enquanto eles estudavam os conteúdos em casa, por meio de vídeos publicados no YouTube, o tempo da aula era aproveitado para incentivar a interação e fazer pesquisas. Já o professor José Moran, um dos fundadores da Escola do Futuro, descobriu o ensino híbrido há mais de 25 anos, combinando o aprendizado online e offline com as suas turmas de pós-graduação na USP (Universidade de São Paulo).
2- Explore novos espaços

O aprendizado não precisa ficar restrito ao ambiente da sala de aula. Em Salvador (BA), para fazer uma pesquisa sobre o que os moradores achavam da escola e quais atividades gostariam de encontrar lá, o professor Luiz André Degaut levou os alunos para os becos e vielas do bairro Santa Cruz. Já a professora Alessandra Calegaris Marins de Paulo, da capital paulista, teve a ideia de fazer uma intervenção urbana com alunos do ensino fundamental, pintando monstros divertidos em buracos nas calçadas. E para trabalhar questões étnico raciais e fortalecer a identidade dos alunos, o professor Leno Vidal propôs a redescoberta de uma comunidade indígena em São Paulo.
3- Trabalhe com as redes sociais

Hoje em dia, é quase impossível encontrar alguém que não faça parte de alguma rede social. Por isso, é importante que os professores saibam utilizar essas ferramentas a seu favor. A professora Mariana Araguaia, de Senador Canedo (GO),  melhorou a percepção que seus alunos tinham sobre alimentação propondo atividades em um grupo do Facebook. Já Debora Machry usou o WhatsApp para incentivar a leitura sobre ciências em São Leopoldo (RS). Pedro Satiro, por sua vez, aproveitou uma discussão entre alunas na internet para trabalhar questões como cyberbullying e os perigos das redes sociais, em São Paulo (SP).
4- Use exemplos do dia a dia

É muito importante que os alunos consigam aplicar aquilo que aprendem em sala de aula. Por isso, usar exemplos do dia a dia pode ressignificar a aprendizagem. Para explicar conceitos como movimento e velocidade média, o professor Eduardo Nagao, de Londrina (PR), levou seus alunos ao boliche. Já a professora Ana Angélica Santos, de Diamantina (MG), colocou a mão na massa com os alunos e assou uma pizza para explicar frações. Por sua vez, o professor Ivan Matta, de Goiânia (GO), trabalhou as leis de Newton a partir das regras de trânsito, como o uso do cinto de segurança.
5- Aposte nos dispositivos móveis

Com dispositivos móveis é possível desenvolver projetos criativos e divertidos. A professora Luciana Taegtow, de Novo Hamburgo (RS), fez um trabalho sobre selfie em que os alunos fizeram autorretratos e criaram um livro digital. Em Picos (PI), a professora Andréia Vitorino Marcos espalhou QR Codes pela escola para estimular a leitura de poesia. Para ensinar sobre o continente europeu, a professora de geografia Josi Zanette do Canto desenvolveu um aplicativo com a sua turma do nono ano em Araranguá (SC).
6- Transforme os alunos em autores

Projetos que incentivam o protagonismo dos alunos também trazem bons resultados. A professora Gislaine Munhoz, de São Paulo (SP), incentivou sua turma a criar jogos com o Scratch. Já os professores Michael Fernandes e Ana Paula Maia Silva desenvolveram um projeto de educomunicação e transformaram os alunos em repórteres, editando materiais em áudio, vídeo e impresso para divulgar nas redes sociais da escola da rede municipal de São Paulo. E para transformar, literalmente, alunos em autores, o professor Luis Junqueira apoiou adolescentes para escreverem o seu primeiro livro na Fundação Casa, também em São Paulo.
7- Invista no teatro e em filmes

O uso de teatro como ferramenta de ensino faz com que os alunos fiquem mais envolvidos e motivados. No Espírito Santo, a professora Stéphani Bertulani usou a encenação para explicar a evolução tecnológica. Já em uma zona rural de São Luís (MA), sob o comando da professora Ana Jakelline Silva, os estudantes desenvolveram uma peça teatral para sensibilizar a comunidade quanto a práticas sustentáveis. Filmes também têm um forte apelo entre crianças e jovens e, aproveitando-se disso, a professora Rosângela Queiroz, da capital paulista, desenvolveu um projeto a partir da animação brasileira “O Menino e o Mundo”, que foi indicada ao Oscar.
8- Trabalhe questões sociais e de diversidade de forma criativa

Como trazer discussões sociais e relativas à diversidade para a sala de aula? Fazendo um paralelo entre realidade e ficção, o professor José Souza dos Santos apresentou obras sobre retirantes aos seus alunos do interior da Bahia. Marlúcia da Silva montou um julgamento com a sua turma, em Marataízes (ES), para analisar as letras de músicas do funk. Gina Vieira, de Brasília, driblou a resistência a trabalhar questões de gênero na escola e criou um projeto que conta história de mulheres inspiradoras. E o professor Isaias dos Santos usou o universo digital para publicar livros digitais de seus alunos sobre personagens negros na literatura em Campo Bom (RS).
9- Promova a empatia

Estimular que alunos se coloquem no lugar do outro e conheçam diferentes realidades ajuda na formação socioemocional dos estudantes. Nas aulas de Educação Física, de Campo Grande (MS), o professor Tiago Tristão propõe atividades alternativas para que as diferentes personalidades dos alunos possibilitem novas vivências. A professora Maria Verúcia, por sua vez, incentivou que seus alunos de Brasília trocassem experiências culturais com estudantes de Cabo Verde por meio de cartas.
10 – Use jogos como aliados

Por fazerem parte do universo de crianças e jovens, os games podem ser utilizados facilmente como ferramenta de promoção da aprendizagem. A professora Marili Bassini, Americana (SP), usou videogames para ensinar sobre períodos históricos. Já nas aulas de artes em São Paulo (SP), a professora Sabrina Quarentani usou o Minecraft para apresentar o Impressionismo a seus alunos. No ensino técnico em Ivinhema (MS), o professor Alex Rodrigues Machado criou um jogo de tabuleiro para ensinar o funcionamento de uma indústria de açúcar e álcool.

por Marina Lopes / Maria Victória Oliveira
 FONTE: Porvir